quarta-feira, 14 de maio de 2008

Introducing God


Ao iniciar mais esta empreitada no ramo da literatura digital peço a meus caros leitores que tenham paciência para com a minha pobre “pessoinha”. Isso porque obviamente irei mexer em temas sensíveis ao povo brasileiro, assim como a toda a humanidade.

A questão da divindade tem gerado conflitos monstruosos ao longo dos anos. (Não que eu me importe com isso. Quero mais é que tudo se exploda!). Mas, neste caso, acho que me deparei com algo muito grande, uma fonte de conhecimento interior e exterior de suma importância, mas que muitos seres humanos ignoram (afinal, não são tão geniais quanto eu). Infelizmente, não tenho a ilusão ter sido o primeiro a pensar nas coisas sobre as quais irei teorizar a seguir, mas espero, que pelo menos você, meu leitor mediamente burrito, nunca tenha ouvido falar de nada disso.

Para aqueles que estão acostumados com meu outro Blog, o brilhante Peristálticos , Dominus pode ser um choque e tanto, já que sua função não é fazer rir, mas catequizar, ou melhor, chamar todos para a IRMANDADE .

Outro alerta que devo fazer é sobre as suposições errôneas dos leitores a respeito deste Blog . Aposto que 68% das pessoas que o lerem vão pensar: “esse é mais um ateuzinho virgem filho da puta, de uns 16 anos, que se acha o super intelectual só porque sabe escrever Nietzsche corretamente”. Pois isso está 68% errado, porque obviamente não tenho mais 16 anos, e o principal, não sou ateu. Aííí, daqueles 68% de pessoas que me xingaram, 56,7 vão dizer: “ooooh, ele não é ateu, então o que ele é, porra?”

Isso é uma longa história (mentira!), que terei prazer de contar.

Por mais incrível que pareça, já fui um menino comportado, e melhor, um menino comportado, sério e crente (evangélico, protestante, etc.). Mas não pensem vocês que saí dos braços do Criador porque vi a roubalheira que eram as igrejas ou porque via meu dinheiro indo pelo ralo. NÃO, NADA DISSO. Muito pelo contrário, minha igreja era muito boa, muito correta e transparente... serinho! Meu problema sempre foi de ordem ideológica, ou melhor, teológica.



Como todo bom Jovem Contestador, não entravam na minha cabeça duas coisas, a primeira: por que eu teria que servir a Deus, por que eu teria um mestre? E isso não é só “coisa de crente”, todas as religiões pregam a subserviência do homem perante a figura do Ser Supremo. E isso eu não podia aceitar, como assim, servir?! Não! Jamais! Da mesma forma que Marx, percebi que o domínio de Deus sobre homem não passava de mais um ato de tirania ditatorial classicista. E nós, como a classe oprimida, deveríamos retomar os meios de produção do conhecimento místico.

A segunda coisa que me emputeceu tremendamente foi a tal da ONICOISAÇÃO do Cara-lá-de-Cima. Meu Deus (ops), o cara é perfeito! E assim não dá, qual o propósito de evoluirmos se nos chocamos com a maior barreira de todas, a invulnerabilidade de Deus. Não, não aceito isso! Mas deixem-me explicar o porquê.



Todo mundo tem um ou mais ídolos, certo? E eles, como reles seres humanos que são, possuem falhas, correto? E mais, o que mais gosto nos meus ídolos é que por mais fodásticos que eles sejam podem e serão superados (provavelmente por mim). Este é o destino dos seres humanos. E também, mesmo o cara “mais maravilhoso de fantástico” do mundo, sei lá, um Away da vida, pode ser duplicado, se eu vivesse as mesmas coisas que ele (mesmas oportunidades, conhecesse as mesmas pessoas, enfim, tivesse as mesmas experiências de vida), conseguiria atingir um resultado muito parecido, jamais igual, contudo, muito similar.

Já no que se refere a Deus a história é outra. Ninguém pode superá-Lo, ninguém O precedeu ou O superará. Agora me diz, como eu posso racionalizar algo assim? Alguém que é melhor que eu sem nenhum esforço, sem mover um músculo. Alguém que supera toda a humanidade só por existir (no caso, só a sombra da existência). A resposta é simples, não é possível racionalizar isso, portanto NÃO EXISTE (oooh).
Agora a parte mais legal, eu não disse que era teísta (aquele que acredita em Deus)?! Pois bem, eu não menti. E aí que entra todo o motivo de criação deste Blog. Explicar o que é Deus (para mim), o que é a mitologia Dele e o principal, como reproduzir/usar isso a seu favor.





Enjoy! (Aproveitem! Já que provavelmente irei para o inferno por isso)

2 comentários:

Unknown disse...

Só eu msm pra ler, e ainda por cima comentar nesse blog!! Enfim, só fiz isso pq já é velho esse meu hábito de apoiar toda postura anti-deus-cristão do mundo moderno, e não poucas vezes o compartilhei com o dono deste blog. Então, viva eu como Deus!!!

Tamiris Elga disse...

Vc diz “Já no que se refere a Deus a história é outra. Ninguém pode superá-Lo, ninguém O precedeu ou O superará.” Foi a única parte que não concordei ora vc não pode superar nem se comparar àquilo que não é semelhante à vc , por exemplo, vc não pode comparar o peso q eu posso carregar e com o da formiga pq? Eu provavelmente, não tenho certeza, carrego muito mais peso q uma formiga, mas ainda sim a formiga deve ser mais forte que eu, pq? Ora pq ela suporta até 2x vezes o peso dela isso significa q não posso comparar a minha capacidade com a dela pq não estamos regidos pelas mesmas condições o q quero dizer é q na minha opinião vc pode se comparar com seus ídolos e até superá-los como deseja pq são homens como vc, mas não pode se comparar com Deus pq simplesmente ele é Deus e vc não. Isso justificaria pq ele é incomparável vc só deveria compará-lo a outros q fossem semelhante a ele o q seria inconcebível em uma cultura monoteísta.